Segundo o dito popular: “a política é a arte da mentira. Os
políticos vencedores são os mais hábeis na arte de mentir, convencendo o povo
com seus embustes”. A prática desonesta de alguns políticos brasileiros
conseguiu vulgarizar com a máxima profundidade, o conceito de que a política é
o poder que vem do povo – tem como origem a união das palavras grega: polis que
significa cidade e tikoós, que significa bem comum dos cidadãos –
transformando-a em poder de ludibriar o cidadão.
Os políticos brasileiros conseguiram se transformar em
“gênios da demagogia”. Usam a arte de manobrar com palavras previamente
estudadas para iludir a sociedade. Afinal de contas, uma mentira repetida
várias vezes tende a transformar-se em verdade.
Se o político é honesto, suas chances de sair vitorioso em
um pleito eleitoral são mínimas, haja visto não usar de métodos escusos para
obtenção de verbas que o ajudariam na campanha eleitoral. Portanto, as chances
da sociedade elegê-lo diminuem significativamente. Os políticos desonestos são
eleitos pelos que usam as seguintes desculpas: “quem não rouba neste país?; ou
então: rouba mas faz”.
Infelizmente para os que fazem parte desse segmento, as leis
foram elaboradas de maneira contraditória e até ininteligível, uma vez que
podem fazer ou transgredir essas leis, dando a oportunidade de reinar em nossa
sociedade a “Lei do Desembaraço Político”, que permite ao mal estadista fazer o
que mais lhe convir, levando o “poder que vem do povo” à derrotada. A Lei da
ficha Limpa deve cair no esquecimento.
A sociedade moderna, principalmente a brasileira, está
enfrentando um problema enorme, talvez maior que a corrupção que impera no
país, ou seja, a falta de interesse da população pelos assuntos públicos. Para
resolvermos este problema ou esta violência praticada por nossos políticos, é
necessário que a sociedade civil brasileira se organize e que os cidadãos sejam
mais participativos, só assim esse serão punidos pelo direito do povo.
Escrito
por Alberto Peixoto
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